Evolução do Comercio Exterior no Brasil
Porém nem sempre foi assim, no passado a participação do país no exterior não era incentivada e inferior a muitos países, então hoje os esforços para alcançar as grandes potências, em termos de comercialização, são reforçados e intensos. O país demonstra ter reencontrado os rumos do crescimento visto o aumento da sua atuação internacional, conforme Keedi (2004).
Como visto, a economia internacional do Brasil nem sempre foi estável, e hoje suas conseqüências ainda são sentidas, então torna-se indispensável conhecer um pouco do história do país no comércio internacional, para se entender o que acontece nos dias atuais.
Evolução do Comércio Internacional no Brasil Os principais fatores que ocorreram no campo do comércio internacional no período colonial brasileiro foram explorações dos recursos naturais enviados para Portugal, assim como a implantação de novas culturas (cana-de-açúcar, fumo e algodão) para o comprimento de alguns contratos portugueses na Europa, como relata Ludovico (2007).
Leite e Pedroza (in: Racy, 2006) acrescentam que a economia brasileira foi agroexportadora até 1930, pois se baseava em produtos agrícolas, principalmente o café, que com o passar do tempo tornou-se o principal produto da economia do país. Com a valorização mundial deste, o país reinvestia o lucro na sua produção, tornando-se um dos maiores fornecedores mundiais. Porém em 1929, com a crise econômica mundial, a desvalorização do café mostrou ao país que a base do seu modelo econômico (agroexportação) já não era suficiente, trazendo a necessidade de industrialização.
A partir de 1930 o setor industrial ganhou espaço na economia brasileira, a crise que derrubou a demanda do café, fez com que o país voltasse sua economia para o