Evolução do cimento
1756 a 1793 – Reconstrução do Farol de Eddystone, Inglaterra
O Farol de Eddystone se situava em Cornwall, 9km ao sudoeste do Porto de Plymouth, um dos portos ingleses mais movimentados da época.
Após a terceira versão do farol ter sido queimada numa noite de dezembro de 1755, John Smeaton foi escolhido para dirigir sua reconstrução.
Sob a maré alta, a rocha aonde o Farol de Eddystone deveria ser reconstruído era coberta pelo mar, o que constituía um ambiente bastante agressivo. Ciente deste fato, Smeaton sabia que a escolha da argamassa a ser utilizada seria decisiva para o sucesso da construção e para a durabilidade do farol. Por isso, ele empreendeu uma série de experimentos de modo a obter uma cal que possuísse propriedades hidráulicas (endurecesse e resistisse sob a água) e que também fosse econômica.
Smeaton iniciou uma série de experimentos para determinar o cimento que poderia ser utilizado, chegando a várias conclusões. Primeiro ele descobriu que ouso de cal produzida a partir de "uma queima imperfeita" do calcário era inútil, ouseja, de que a cal comum não resistia sob a água. Segundo, ele descobriu que a dureza da rocha a partir da qual a cal era produzida não influía na dureza da argamassa produzida a partir de testes com uma grande variedade de rochas calcárias que poderiam fornecer matéria-prima para a produção de cal.
Testes foram feitos com argamassas contendo pedra pomes, cinzas volantes, resíduos de tijolos e escória de forjas de ferreiros e várias outras substâncias que algumas vezes tenham sido utilizadas para conferir propriedades hidráulicas à argamassa. As substâncias que provaram ser mais eficientes foram a pozolana e uma rocha vulcânica chamada tarras. Depois de testar diferentes misturas dos ingredientes da argamassa, Smeaton estimou seu custo por volume. A adição de Tarras foi então escolhida com base em seu custo.
Entretanto o destino mudou a escolha de Smeaton. Uma grande quantidade de