Evolução das florestas
Até o final do período já havia plantas de porte bastante grande, pouco antes da época de grandes florestas tropicais, o Carbonífero. Esse foi um período de mudanças rápidas nos ecossistemas terrestres, e o mundo começou a ter algo parecido com a sua aparência moderna pela primeira vez.
Antes do Carbonífero, as plantas eram escassas, e centradas em torno de corpos d' água, e os animais rastejavam pelo chão. A vida da Terra explodiu no Carbonífero, grandes florestas de pteridóftas, maior diversificação de artrópodes, como quilópodes, diplópodes e insetos, inclusive com capacidade de voo.
Além da grande quantidade de carvão depositada nesse período, a atmosfera do Carbonífero atingiu níveis de 35% de oxigênio, e esse fato permitiu o surgimento de grandes artrópodes, como libélulas com cerca de 75 centímetros e diplópodes com dois metros de comprimento, pelo fato do oxigênio difundir pelos seus tecidos através de traquéias por todo o corpo.
Florestas úmidas de árvores vastas e exuberante vegetação rasteira se difundiram no Carbonífero. As plantas incluiam gigantes Lycopodiopsidas (plantas que são arbustivas, mas alguns chegaram à 35 metros ou mais em altura no período), cavalinhas de até 15 metros de altura, pteridospermas e samambaias.
Os novos habitats florestais do Carbonífero abriram grande possibilidades para os tetrápodes, que no Devoniano eram bastante raros, e ainda permaneciam grande parte na água. Eles se diversificaram extensivamente e há inclusive o surgimento dos