Revolta puritana
Carlos I, rei da Inglaterra, não aceitava a intervenção política dos parlamentares e, de forma autoritária, governava movido por seus interesses. Na década de 40 a Inglaterra passou por um conflito, entre o rei e o parlamento. Com isso, eclodiu a guerra civil de 1642, denominada Revolução Puritana.
As contradições políticas começaram em 1625, quando Jaime I morreu e seu filho Carlos I assumiu o reinado.
O parlamento impôs ao rei Carlos I a Petição dos Direitos onde dizia que problemas com impostos, prisões, julgamentos e convocações do exército só seriam possíveis com a aprovação do parlamento. O rei aceitou a imposição, mas não a cumpriu. Após uma reunião onde o parlamento criticou as atitudes do rei, o mesmo fechou o parlamento e governou sem ele por mais de dez anos. As atitudes do rei começaram a formar revoltosos que começaram seus protestos na Escócia quando o rei impôs o anglicanismo aos presbiterianos e aos puritanos.
Com a implementação de mais impostos, a burguesia se viu prejudicada e acabou gerando uma crise financeira ao não pagar os altos tributos cobrados pelo rei.
Tal fato fez com que o rei convocasse novamente o parlamento, mas um mês depois foi novamente dissolvido por não aumentar os impostos como era a vontade do rei. Em 1641, o parlamento foi dividido em duas facções: * Diggers: liberais que defendiam a reforma agrária do país e uma distribuição de terras mais igualitária para o desenvolvimento da atividade agrícola. * Levellers: mais conservadores, defendiam o direito de praticar a religião (católica) de forma livre, além de serem adeptos à igualdade jurídica.
Em 1641, tentou retomar seu poder indo contra medidas parlamentares e isso gerou a Guerra Civil em 1642.
Os líderes parlamentares começaram a formar um exército, liderado por Oliver Cromwell, para se manterem no cargo. De um lado os que apoiavam o rei, denominados cavaleiros – grandes proprietários, católicos e anglicanos. Do outro, os cabeças