Evolução da historia política em saúde - A primeira republica
Republica velha (1889-1930) o país é governado pelos estados ricos, São Paulo, Rio de janeiro e Minas Gerais. Era época da cafeicultura e de controle politico pelos grandes proprietários de terra ( o coronelismo ).
Com a consolidação da abolição da escravidão (1.888) , a mão de obra começa ser assalariada, os europeus com ideias anarquistas greves e protestos eram frequentes. Na saúde epidemias matavam a escassa população
No inicio do século, a falta de um modelo sanitário deixa as cidades Brasileiras a mercê das epidemias, gerando serias consequências tanto para saúde coletiva como para o comercio de exportação, visto que os navios estrangeiros não mais queriam atracar no porto do rio de janeiro em função da situação sanitária do momento, doenças como: varíola, malária, febre amarela e posteriormente a peste.
1904, o então presidente do Brasil Rodrigo Alves, nomeou Osvaldo Cruz, como Diretor do Departamento Federal de Saúde Pública, que se propôs a erradicar a epidemia de febre-amarela na cidade do Rio de Janeiro Foi criado um verdadeiro exército de 1.500 pessoas que passaram a exercer atividades de desinfecção. A falta de esclarecimentos e as arbitrariedades cometidas pelos “guardas-sanitários” causam revoltas na população. Este modelo de intervenção ficou conhecido como campanhista.
Lei Federal nº 1261, de 31 de outubro de 1904: que instituiu a vacinação anti-varíola obrigatória para todo o território nacional. Surge, então, um grande movimento popular de revolta que ficou conhecido na história como A REVOLTA DA VACINA. Apesar das arbitrariedades e dos abusos cometidos, o modelo campanhista obteve importantes vitórias no controle das doenças epidêmicas, conseguindo inclusive erradicar a febre amarela.
Em 1.920, Carlos Chagas, sucessor de Oswaldo Cruz, Criaram-se órgãos especializados na luta contra a tuberculose, a lepra e as doenças venéreas. A assistência hospitalar, infantil e a higiene industrial