Evolucionismo cultural
CASTRO, Celso. 2005. “Apresentação”. In: _ (org) Evolucionismo cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, pp. 07-40
O autor procura demonstra no texto as linhas gerais do evolucionismo cultural, a partir dos três fundadores da antropologia. O Morgan apresentou em 1858 um sistema de parentesco com suas leis consanguinidade e descendência, classificando a característica de um povo a todos os outros como comuns. Em seguida chega a uma conclusão de que havia apenas dois sistemas de terminologia de parentesco, fundamentalmente diferentes: um descritivo e outro classificatório, a diferença é o resultado desenvolvido da propriedade.
Morgan acreditava que o funcionamento das mentes humanas e animal era similar, diferenciando-se apenas em grau. Ele estudou os estágios de progresso da sociedade humana, o desenvolvimento da ideia de propriedade teria sido o progresso decisivo para o surgimento da civilização. O Tylor procurou organizar as novidades sobre a pré-história humana pela arqueologia e pela antropologia, é considerado o pai da antropologia cultural por ter dado uma definição formal de “cultura” mas que só viria a ser popularizado com Franz Boas no século XX.
Adiante o Frazer tinha como interesse os estudos clássicos, em seguida começou os estudos na antropologia, utilizando-se do método comparativo para analisar os selvagens. Porem suas ideias eram consideradas anacrônicas pelos antropólogos científicos, e o apogeu do evolucionismo cultural havia passado. A evolução das espécies foi bem analisada por Darwin, que dizia que as espécies existentes haviam se desenvolvido lentamente a partir de formas de vida anteriores, e apontou como mecanismo principal desse processo a teoria da “seleção natural” através de variações acidentais. A associação dessa ideia com a de “progresso” é associada a uma hierarquia linear.
O Darwin foi o primeiro a dar uma definição rigorosa de “evolução”, mas somente Herbert Spencer a popularizou. Logo, Spencer diz que a