O Evolucionismo Cultural foi a primeira grande escola da antropologia. Acreditavam que os seres humanos caminhariam de um único modo na evolução. Ou seja, os evolucionistas diziam que havia apenas uma linha de desenvolvimento para toda a humanidade em geral. Buscavam suas respostas através do método comparativo e não pelo estudo etnográfico. Diziam que o objeto a ser estudado não deveria ser uma ou outra sociedade ou cultura, mas sim a totalidade da cultura humana no tempo e no espaço. Isto é, as sociedades não deveriam ser estudadas separadamente. Nesse método, chamado de antropologia de gabinete, deveria comparar culturas diferentes sem ir ao campo, sem ir a fundo. Os evolucionistas não se preocupavam com as particularidades dos povos. A antropologia evolucionista tem como principais expoentes: Lewis Henry Morgan, Edward B. Taylor e James Frazer, considerados pais fundadores da antropologia. Lewis Henry Morgan nasceu em Nova York no ano de 1818. Estudou direito e participou de uma associação de estudantes que tinha como principal objetivo os estudos clássicos e começaram a estudar os índios Iroqueses. .Os membros da associação começaram a seguir seus costumes, aprender suas línguas e estudar a história do povo. Morgan conheceu um jovem membro da tribo Seneca, um filho de chefe Iroquês. Com isso, participou de algumas noites com o povo iroquense. Morgan aprendeu sua língua, como essa tribo se organizava e seu modo de vida. Foi adotado como membro do clã Seneca, mas não podia participar de alguns rituais secretos. Um tempo depois os membros da associação começaram a sair, ficando apenas Morgan. Tornou-se um grande especialista no clã dos Iroqueses, escreveu A Liga dos Ho-dé-no-sal-nee, ou Iroqueses, falando sobre o que tinha aprendido nessa tribo e queria que as pessoas olhassem para os índios de maneira bondosa. Ele também fez investigações entre tribos norte-americanas e pesquisou sobre