Evasão na eja e sua influência no processo de apropriação
DA LEITURA E DA ESCRITA
FERNANDA DE SOUZA THEODORO DIAS (FAP- FACULDADE DE APUCARANA).
Resumo
As mudanças Sociais trouxeram novas exigências de formação, ampliando o espaço de educação formal. Reflexo disso é o número elevado de pessoas jovens e adultas que estavam fora da Educação Básica, voltam aos bancos escolares e aos programas de EJA. Acredita–se que a não conclusão das etapas de escolarização estejam ligadas a vários fatores de diferentes naturezas: sociais, culturais, políticas, econômicas, pedagógicas consideradas determinantes para a não democratização da educação. Estudiosos como Gadotti(2000) destacam que dentre as consequências desse fatores, a evasão escolar é “a vilã”. Estatísticas revelam que é elevada nessa modalidade. Nesse sentido, o presente estudo objetiva fazer uma análise das possíveis causas dessa evasão a partir de um referencial teórico que possa dar subsidio para essa análise, partindo dos fundamentos legais, confrontando o que está neles expresso, principalmente em relação ao direito a
Educação como garantia de cidadania e, o que acontece na efetivação desse direito.
O estudo parte de algumas indagações entre essas: como a sociedade brasileira produziu historicamente esse número de analfabetos ou desescolarizados, interferindo na não democratização da educação e na preparação do trabalhador para atuação pessoal e profissional, nessa sociedade? Por que os jovens e adultos que têm, atualmente, oportunidade de voltar a estudar, vão á escola e nela não permanecem, tendo como consequência mais evidente a apropriação, não eficaz dos códigos da leitura e da escrita? Esse estudo se justifica considerando que, ao fazer o curso de Pedagogia na FAP, realizei parte da Prática Profissional (obrigatória no CEEBJA – Centro de educação de jovens e adultos). Senti necessidade de investigar como está ocorrendo a apropriação da leitura e da escrita, por aqueles
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