Evasão de Jovens e Adultos
Faculdade de Educação – Departamento de Métodos e Técnicas
A escolarização de jovens e adultos consiste em um importante meio de proporcionar a camadas menos privilegiadas da população o acesso à educação da qual não puderam desfrutar no chamado período regular. São muitos os fatores que provocam o abandono das salas de aula (ou que sequer permitem o ingresso), a exemplo do que é relatado no texto “Evasão na EJA” (Oliveira e Coutinho, 2013). Vários são os motivos que impedem a conclusão dos estudos, e a razões para a retomada dessa jornada são proporcionalmente quantitativas. O adulto que regressa à escola após tê-la abandonado geralmente é aquele oriundo de regiões carentes, zonas rurais, trabalhador desqualificado e com baixa instrução escolar; os jovens não tem uma realidade distante dessa. Incluir esses indivíduos na classe dos “formados” é uma perseguição dos governantes, que desenvolvem várias políticas públicas a fim de solucionar esse problema (em que pese ser questionável a preocupação com a real alfabetização e letramento dessas pessoas). Na maioria dos casos, o interesse de cidadãos que se matriculam no Educação de Jovens e Adultos (EJA) não é ter uma formação ou um diploma, mas, sim, suprir alguma lacuna decorrente da carência de instrução no período regular. Oliveira (1999, p. 4-5) narra três histórias distintas, porém com um desfecho semelhante; os personagens alcançaram o que pretendiam, mas não finalizaram os estudos. Pela ótica da gestão escolar, o resultado não é satisfatório, tendo em vista que as estatísticas apontarão apenas a evasão escolar; em contrapartida, aqueles alunos tiverem suas necessidades atendidas – fossem elas a alfabetização, o domínio de escrita ou operações básicas de cálculo. A condição de excluídos segue como uma barreira ainda não superada, pois a reintegração de alunos, como nos casos mencionados, é um mero estanque, ou seja, resolve um problema imediato do aluno sem