Eutanásia
EUTANÁSIA: MEDICINA E DIREITO ENTRE A VIDA E A MORTE.
KRYZYA MARIA VICTOR BRANCO a
A Curso de direito da Faculdade da Serra Gaúcha – FSG.
Professor Supervisor da APS
Mestre em Ciências Criminais (PUCRS); Especialista em Ciências Penais (PUCRS); Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais (PUCRS); Docente da Faculdade da Serra Gaúcha- FSG; Laura Swiderek Merlo.
Resumo
Eutanásia morte sem sofrimento, condicionada a um estado terminal de um paciente. Morrer com dignidade, essa seria a vontade de um paciente que condiz com essa teoria. A medicina e o direito não concordam com o fim da vida por meios programados. Vivemos em um dilema árduo diante desse conflito, onde a vida e a morte se encontram em uma balança.
Palavras-chave:
Eutanásia. Estado terminal. Morte digna. Medicina. Direito.
1 INTRODUÇÃO
“Bem, eu quero morrer porque, a vida para mim, neste estado... A vida assim não é digna. Entendo que outros tetraplégicos... possam se ofender quando eu digo que a vida assim é indigna, mas eu não julgo ninguém...” 1
Pensar sobre o tema proposto no estudo, é tomar para si algumas considerações sobre a vida e a morte, não do aspecto religioso, talvez o mais prudente, mas sim do ponto de vista da ética médica e dos paradigmas do biodireito. No primeiro momento a pesquisa entra no âmbito da medicina e do direito, entrelaçando os dois, mostrando a medicina como a essência da vida e o direito como o protetor da ordem estatal dela. No segundo tópico o estudo mostra a eutanásia não só como seu conceito a descreve, como uma morte digna, sem sofrimento, como também, sua história em diferentes países, sua relação com a ortotanásia e a distanásia, classificando-a segundo sua atuação e os prós e contras relacionados na ética médica e no direito. Finalizando a pesquisa, foram colocados alguns casos reais para se pensar no que seria a morte digna ou um ato de desespero perante uma situação “final”. Foram feitas várias pesquisas