Eutanásia
Ao abordarmos esta temática, em sentido amplo a eutanásia implica uma morte suave e indolor. Sua pratica é suportada pela teoria que defende o direito do doente incurável. A eutanásia é um tema polêmico, havendo países com legislação definida sobre a sua prática e outros países que não aceitam por motivos diversos.
Alguns códigos penais consideram a eutanásia como uma forma de homicídio, mas em alguns países como a Bélgica, Holanda e Suíça, a eutanásia é uma prática legal. A eutanásia é hoje dividida em várias categorias, correspondentes aos diversos tipos de ação: a ativa, na qual há a intenção de causar a morte para aliviar a dor do paciente; a passiva, quando a pessoa em estado terminal morre por carência de uma atitude da equipe médica ou pela suspensão de um tratamento, visando diminuir o sofrimento. Alguns também falam em eutanásia de duplo efeito, que ocorre como efeito de uma ação indireta dos médicos, que já tem por fim reduzir o padecimento do indivíduo terminal. Roberto Freire: "Não pedi e não escolhi de quem, por que, onde e quando nascer. Da mesma forma não posso decidir quando, como, onde, de que e por que morrer. Essas coisas me produzem a sensação de um imenso e fatal desamparo, uma insegurança existencial permanente". Esse medo tornou-se exponencialmente maior em nossa sociedade moderna, adoradora da juventude, idólatra da tecnologia, do progresso, do poder e dos bens materiais e iconoclasta da intangível, mas imanente, espiritualidade da espécie humana. Por isso, essa sociedade transformou a morte estranha aos homens. Quer escondê-la por todos os modos, varrendo-a, qual avestruz, para baixo do tapete. Pretende-se esquecer que há um "tempo de nascer e tempo de morrer", como nos ensina o Livro dos Eclesiastes. Fala-se hoje em morte piedosa e até em suicídio assistido, como eufemismo de eutanásia, para explicitar a situação de se por termo deliberadamente à vida de uma pessoa enferma, a pedido explícito ou presumido desta, em nome