Eutanásia
A "eutanásia ativa" conta com o traçado de ações que têm por objetivo pôr término à vida, na medida em que é planeada e negociada entre o doente e o profissional que vai levar e a termo o ato.
A "eutanásia passiva" por sua vez, não provoca deliberadamente a morte, no entanto, com o passar do tempo, conjuntamente com a interrupção de todos e quaisquer cuidados médicos, farmacológicos ou outros, o doente acaba por falecer. São cessadas todas e quaisquer ações que tenham por fim prolongar a vida. Não há por isso um ato que provoque a morte (tal como na eutanásia ativa), mas também não há nenhum que a impeça (como na distanásia).
Argumentos contra
São muitos os argumentos contra a Eutanásia, desde os religiosos, éticos até aos políticos e sócias.
Do ponto de vista religioso a Eutanásia é tida como uma usurpação do direito à vida humana;
Na perspectiva da ética médica a vida é considerada como um dom sagrado sobre o qual o médico não pode ser juiz da vida ou da morte de alguém. Deste modo a Eutanásia é considerada como um homicídio, pois cabe ao médico assistir o paciente fornecendo-lhe todo e qualquer meio necessário na sua subsistência;
O actual código penal não especifica o crime da Eutanásia, condenando qualquer acto antinatural na extensão de uma vida;
A legalização da Eutanásia poderia ser aplicada de uma forma abusiva, tendo como consequência a morte sem o consentimento das pessoas em causa;
A dificuldade de muitas vezes prever o tempo de vida que resta ao doente, bem como a existência da possibilidade do prognóstico médico está errada o que levaria à prática de mortes