Eutanásia
A eutanásia é uma prática que consiste na antecipação intencional da morte de uma pessoa, caso esta esteja numa situação de doença incurável, de sofrimento extremo ou em estado vegetativo.
Existem vários tipos de eutanásia, dependendo do fator que causa a morte:
• Ativa – Quando quem mata a vítima, seja a própria pessoa ou alguém a quem o doente pediu para o matar, está agir de forma intencional e deliberada;
• Passiva – Quando alguém próximo à vítima decide suspender o tratamento que a mantém viva, isto porque o tratamento, nestes casos, não traz nenhum benefício ao paciente, e a pessoa morre devido ao desenvolvimento natural da doença que a afeta e não por causa da interrupção do tratamento.
O tipo de eutanásia também pode depender da intencionalidade da vítima, a propósito de ser ela ou não a escolher morrer:
Voluntária – Quando a vítima, num estado completo de lucidez e de livre vontade, opta por morrer;
Não voluntária – Quando a vítima se encontra incapacitada para pedir a eutanásia e alguém apto para o efeito decide pelo doente que este não deve sofrer mais e que deve morrer. Estes casos só se dão quando o paciente está em estado vegetativo ou perdeu as suas capacidades racionais;
Involuntária – Quando uma pessoa numa situação de doença incurável e de sofrimento intolerável é morta contra a sua vontade. Será que a eutanásia devia ser moralmente permissível?
Na minha opinião, sim, a eutanásia devia ser moralmente permissível.
À excepção da eutanásia involuntária, todos os tipos de eutanásia deviam ser considerados moralmente corretos, desde que não existam quaisquer tipos de pressões, de interesses pessoais e de que a vítima esteja perfeitamente consciente das suas capacidades racionais.
A eutanásia involuntária não pode ser moralmente correta, visto violar o direito à vida de que todos usufruem. Matar alguém contra a sua própria vontade, mesmo que a nossa intenção seja acabar com o sofrimento dessa pessoa, é errado. Isto vai