eutanásia
Nas aulas de moral, vimos dois filmes que tratam do mesmo assunto, mas com perspetivas diferentes.
No Mar Adentro, o personagem principal era tetraplégico, não queria usar uma cadeira de rodas e há muito que não conseguia viver assim, por isso, queria morrer. Depois de uma audiência em tribunal para se decidir se era ou não legítimo da parte dele ter o desejo de morrer, a morte deste veio mesmo a acontecer.
No Amigos Improváveis o personagem era também tetraplégico, mas vivia de uma forma descontraída, sem grandes dramas por ter essa limitação. Era um homem feliz, e passou a sê-lo ainda mais quando contratou para tomar conta de si um homem, que se tornou um grande amigo.
Com estas duas perspetivas completamente diferentes, pudemos ter uma noção de como estão regidas as leis da sociedade e de como as pessoas pensam em relação a este assunto.
Na nossa opinião, os dois filmes transmitem uma mensagem positiva porque, independentemente da forma como cada um dos personagens pensava, cada um tinha o direito de pensar como queria e de viver a sua vida da forma como pretendia.
Se, para o personagem do Mar Adentro, era melhor morrer do que viver naquele sofrimento de não conseguir andar e não se levantar duma cama. Para o personagem de Amigos improváveis, a vida assim podia não ser como era antes, mas havia que tentar aproveitá-la ao máximo e tirar o maior proveito.
Qualquer um deles está a pensar de forma correta na nossa opinião. É claro que esta pode mudar de pessoa para pessoa, mas nós achamos que, apesar do 2º personagem ser mais feliz, o 1º tinha o direito de achar que assim a vida não fazia sentido e que o melhor que tinha a fazer era morrer. Concordámos portanto, com a decisão do tribunal em permitir a sua morte.