Eutanasia
1. Muitos acreditam que devemos evitar o sofrimento e a dor de uma vida que já não faz sentido.
2. Se numa fase terminal da nossa vida, não temos qualquer qualidade de vida, sentimo-nos incapazes e inúteis, e um fardo para a sociedade, não devemos colocar barreiras à morte.
3. São argumentos que participam na defesa da autonomia absoluta de cada ser individual, na alegação do direito à autodeterminação, direito à escola pela sua vida e pelo momento da morte. Uma defesa que assume o interesse individual acima da sociedade que, nas suas leis é código, visa proteger a vida. Eutanásia não defende a morte, mas a escola pela mesma por parte de quem a concebe como melhor opção ou a única.
4. A escolha pela morte, não poderá ser irreflectida. As componentes biológicas, sociais, culturais, económicas e psíquicas têm que ser avaliadas, contextualizadas e pensadas, de forma a assegurar a verdadeira autonomia do indivíduo que, certifique a impossibilidade de arrependimento.
Contras:
1. Existem alternativas, que não a morte assistida, a pacientes com doenças terminais.
2. Em termos de crenças religiosa, optar pela eutanásia seria renunciar à vida que Deus nos deu e que só Ele poderá tirar. (como os religiosos, éticos até os políticos e sociais)
3. Outro dos argumentos colocados em oposição à eutanásia é o Juramento de Hipócrates que impede os médicos, de em qualquer circunstância, permitir e apoiar a morte de um doente.
4. Ainda, a legalização da eutanásia, poderá levar familiares e especialmente herdeiros, com interesses económicos, a recomendar a eutanásia de forma abusiva.
5. Mais, a imprevisibilidade de prever o tempo de vida restante e a possibilidade de erro de diagnóstico poderão levar a mortes precoces e em vão.
6. Entendemos ainda que adiantar a morte de alguém poderá ter outros interesses, tais como o tráfico de órgãos.