Eutanasia
Existem casos diferentes de eutanásia. A ativa (conhecida também como positiva ou direta) é prática realizada com injeção letal ou overdose de medicamentos aplicada por um médico, ou seja, este profissional fornece os meios para uma pessoa se suicidar. "Eutanásia seria um homicídio compassivo, por compaixão por alguém. Ou seja, você quer reduzir o sofrimento da pessoa", comentou Goldim.
• EUTANASIA PASSIVA
Já a eutanásia passiva (negativa ou indireta) inclui medidas como suspender ou retirar a alimentação, a hidratação ou a oxigenação do paciente em estado vegetativo persistente. “Na passiva, você faz uma omissão e não uma ação”. Você faz uma medida de retirar um equipamento essencial, como um respirador. O paciente não terá a medida de suporte vital, então ele morrerá em função disso.
• EUTANASIA VOLUNTÁRIA
A eutanásia voluntária é quando a morte é provocada atendendo a uma vontade do paciente, ou seja, quando uma pessoa ajuda outra a acabar com a sua vida. Como, por exemplo, o caso de Ramón Sampedro e de Vincent Hubert.
Mesmo que a pessoa já não esteja em condições de afirmar o seu desejo de morrer, a eutanásia pode ser voluntária. Pode-se desejar que a própria vida acabasse no caso de se ver numa situação em que, embora sofrendo de um estado incurável e doloroso, a doença ou um acidente tenham tirado todas as capacidades racionais e já não seja capaz de decidir entre a vida e a morte. Se, enquanto ainda capaz, tiver expressado o desejo refletido de morrer quando numa situação como esta, então a pessoa que, nas circunstâncias apropriadas, tira a vida de outra atua com base no seu pedido e realiza um ato de eutanásia voluntária.
• EUTANASIA NÃO VOLUNTÁRIA
A eutanásia é não voluntária quando a pessoa a quem se retira a vida não pode escolher entre a vida e a morte para si ― porque é, por exemplo, um recém-nascido irremediavelmente doente ou incapacitado, ou porque a doença ou um acidente tornaram incapaz uma pessoa anteriormente capaz,