Eutanasia na Medicina Veterinaria
O termo eutanásia (do grego eu= bem, bom; thánatos=morte) é referente à morte sem sofrimento. É uma prática pela qual se interrompe o sofrimento de um indivíduo portador de moléstia incurável. Esta é uma prática mundialmente discutida quando relacionada à espécie humana, sendo proibida sua realização na maior parte do mundo. Na medicina veterinária, esta prática é utilizada para interromper o sofrimento de um animal em decorrência de processos muito dolorosos ou incuráveis e, diferentemente do que acontece com a espécie humana, este procedimento pode ser indicado pelo médico veterinário, de acordo com a legislação vigente. Ainda não há um agente ideal para a realização da eutanásia. Os profissionais procuram fazer associações de diferentes agentes com o objetivo de melhorar a qualidade e a eficiência da prática. As características de um bom agente para eutanásia são:
Promover indução suave, sem dor, sem alterações comportamentais, sem causar medo, espasmos ou ansiedade;
Causar indução rápida, pois a inconsciência e a morte devem ocorrer de forma rápida;
Ser seguro e de fácil utilização para o profissional que manipula o agente;
Não causar contaminação sanitária e ao meio ambiente;
Não deixar resíduos ou lesões teciduais que poderiam vir a prejudicar a necropsia;
Custo acessível. Os agentes que podem ser usados para a realização da eutanásia são:
Barbitúricos: são depressores gerais do sistema nervoso central (SNC), produzindo uma depressão central gradativamente. São os agentes usados para eutanásia mais próximos daquele considerado ideal. O pentobarbital sódico, admnistrado por via endovenosa é o mais utilizado, podendo também ser administrado por via intraperitoneal e intracardíaca.
T-61® (marca registrada da Hoechst Roussel Vet): foi lançado na Alemanha para eutanásia de cães, gatos, ruminantes e equídeos. Este produto é uma associação do anestésico geral embutramida, do agente curarizante membezônico e do