Europa
A política agrícola comum obteve êxito até agora em seus objetivos de aumentar a produção e a produtividade no campo, melhorar a renda dos produtores e trabalhadores rurais, estabilizar o mercado e oferecer alimentos a preços razoáveis aos consumidores. Por exemplo: em 1970, os habitantes da Alemanha Ocidental gastavam 30% de seu orçamento com alimentos; hoje esta despesa representa 16%.
A recuperação subvencionada da agropecuária européia e alemã resultou entretanto em excesso de produção. Para controlá-la, impuseram-se cotas de leite e açúcar aos países da comunidade, restringindo a oferta.Reforma agrícola
Bildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Gado leiteiro nos AlpesDiante das pressões internacionais sobre a União Européia, acusada de concorrência desleal e prática de dumping, assim como em função da ampliação da comunidade de 15 para 25 países em maio de 2004, a UE acertou uma reforma agrícola em junho de 2003, que reordena os critérios de subvenção. Bruxelas não tinha como subsidiar os milhões de agricultores do Leste Europeu, novos na comunidade, da mesma forma como vinha fazendo com os antigos membros.
Em linhas gerais, a reforma substituiu um sistema de subvenções vinculadas à quantidade produzida – o que gerava a superoferta – por outro que incentiva a qualidade dos produtos, com subsídios calculados a partir do necessário para assegurar a existência dos agricultores e de sua receita histórica.
Embora tenha ficado bem aquém do desejado pela Alemanha, a nova política agrícola criou mecanismos para incentivar a produção orgânica e extensiva, assim como a preservação ambiental, tanto sob o ponto de vista ecológico quanto paisagístico. Os agricultores estão ainda sujeitos a cortes nos subsídios caso não