Euclides da cunha - os sertões
Nasceu em Cantagalo (RS) dia 20 de janeiro de 1866, aos três anos perdeu a mãe e foi morar com os tios no interior do rio de janeiro, jovem estudou na escola militar, onde se revoltou e foi expulso. Mudou-se para São Paulo, onde passou a escrever no jornal A província de São Paulo. Após a proclamação da república, voltou à carreira militar, onde foi promovido primeiro-tenente.
Apoiou Floriano Peixoto. Abandonou a carreira militar em 1895 e tornou-se engenheiro civil.
Escreveu em 1897, dois artigos sobre a guerra de canudos, depois vigiou até a Bahia como correspondente de O estado, onde fez pesquisas, escreveu cartas que mais tarde entre 1898 e 1901, usou para escrever “Os Sertões”, que foi escrito paralelamente as chefias das obras de reconstrução de uma ponte de aço no interior de São Paulo. Graças à obra “Os Sertões” publicada em 1902, Euclides foi eleito para academia brasileira de letras e para o instituto histórico e geográfico brasileiro. Foi nomeado ministro das relações exteriores, e chefe da comissão de reconhecimento do alto Purus, então viajou quilômetros pela Amazônia. De volta ao Rio de Janeiro, trabalhou no Itamarati, onde usou seu relatório da viajem ao alto Purus para corrigir e elaborar novos mapas. Começou a ser professor de lógica no colégio Pedro 2º em maio de 1909, onde pode ministrar poucas aulas, pois dia 15 de agosto de 1909, com 43 anos, foi assassinado pelo amante de sua esposa.
Euclides foi engenheiro, jornalista, professor, ensaísta, historiador, escritor, sociólogo e poeta.
Obras
Tendo se tornado famoso internacionalmente por sua obra prima, “Os Sertões”, de 1902, que retrata a guerra de canudos e foi publicado nos seguintes idiomas: alemão, chinês, francês, inglês, dinamarquês, espanhol, holandês, italiano e sueco. Deixou mais três obras: “Contrastes e confrontos”, de 1907; “Peru versus Bolívia”, também em 1907; “A margem da história” (póstumo), de 1909, o segundo livro mais