Eu n o sou bom em contar hist rias
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Eu não sou bom em contar histórias. Quem disse que seria? Você já deve ter percebido, comecei essa de um jeito tão tosco... A primeira vez que a vi foi definitivamente inesquecível. Cada detalhe daquela noite, me lembro com clareza. Cada pessoa, objetos, cores, até mesmo o cheiro... Ela deixou tudo aquilo gravado na minha mente, como uma viga de aço cravada ao solo. Eu estava na lanchonete da Sônia –cá entre nós, o melhor pastel de frango com queijo que existe no mundo! –Eu tinha pedido quatro acompanhados por um belo e gigante copo de suco de abacaxi, o normal de toda sexta à noite, sentado na última mesa do canto. Já terminando o segundo, chegaram Paulo e Alex, dois amigos meus. Cada um pedia dois hambúrgueres e uma soda –acredite, não faço a mínima ideia de como conseguimos ser tão magros fazendo esse “ritual” dia sim dia não. –Eles sempre falavam de futebol, artes, garotas, rap, e blá, blá, blá... Eu não fazia ideia de um assunto para ambos conversarmos. Mas éramos muito amigos, desde a sétima série. Vi aqueles caras crescerem e se tornarem dois idiotas que gosto muito, sabe, o tipo de amigos que você tem até nos momentos que você percebe que não tem porra nenhuma. Aquela bem que parecia uma noite tão grotesca quanto o habitual... mas algo surgiu em meio a mordidas gordurosas. Do outro lado, numa daquelas mesinhas de só duas cadeiras que toda lanchonete separa para aqueles casais de namorados que gostam de ficar de namorico, então, lá sentou uma garota, tipo, cara... Que guria linda! Eu pensei tipo: “...” –se não entendeu, é que eu não pensei porra nenhuma, meu cérebro tinha dado reboot. -Oh retardado? ... Acorda! Cara! –Alex chamava... Então o Paulo berrou; -ACORDA RENATO, PORRA! -Caralho Paulo, cê tem demência filha da puta!? –Reboot concluído com sucesso. -O cara tá te chamando a horas e tu tá ai parecendo que morreu! -Tu tá babando moleque? –Insinuou o “maledeto” Alex
Eu