Eu jogo, tu jogas: Nos entendemos
PALAVRAS-CHAVE: jogos teatrais, jogos dramáticos, arte-educação.
Eu jogo, tu jogas: Nos entendemos.
São diversas as categorias dos jogos, classificações que envolvem muitas habilidades do ser humano: mentais, corporais, de espaço, de relacionamento, etc. ou seja, o jogo exercita essa “máquina” que somos nós e proporciona o rompimento de barreiras como traumas e medos e, quando nos permitimos jogar, nos surpreendemos com a capacidade que temos de aprender. Trataremos aqui dos Jogos teatrais, lançando um olhar mais apurado sobre os escritos das autoras: Libéria Neves e Lídia Santiago no que concerne ao uso dos jogos teatrais na educação, seus conceitos e métodos.
Tendo como modelo a divisão do grupo entre plateia e atores, os jogos teatrais possibilitam a observação do fazer do outro e de também ser observado. Parte de três aspectos básicos “ONDE” (local que se passa a cena), “QUEM” (os sujeitos da ação) e “O QUÊ” (as ações das personagens)
Assim como os jogos dramáticos, conta com a improvisação, no entanto diferem do mesmo, pois todos são atores do fazer imaginário. Vai além do fazer artístico, a intencionalidade dos jogos teatrais, promovendo o crescimento do indivíduo nos hábitos culturais, de relacionamento, etc. usando como veículo a linguagem teatral coordenada de modo a ser natural, espontânea, com artifícios de sensibilização e intuição, até mesmo nas combinações que são feitas para solução de um dado problema proposto pelo professor. Basta dispor-se para “a descoberta do próprio corpo, capaz de produzir movimentos e sons, a descoberta e o experimento de seu potencial criativo" (NEVES e SANTIAGO, 2009) e atuar com a vivencia do outro e a exposição para uma plateia.
Equilíbrio, concentração, observação,