Etnoturismo

O etnoturismo ou turismo cultural consiste em levar visitantes para conhecer de perto como é a vida, os hábitos, a cultura e as relações sociais de um grupo de pessoas de etnias distintas em um determinado lugar. O contato com tribos indígenas pode ser uma forma de se compreender os princípios citados do etnoturismo sendo que algumas regiões de diferentes países utilizam o mesmo com o intuito de ajudar a economia local. Como por exemplo, no Chile existem por volta de 60 projetos que dão apoio a tribos para terem organização e serem receptoras no etnoturismo. Já no México, a RITA (Rede Indígena de Turismo do México) formada por 32 organizações oferecem pacotes de férias em suas tribos locais que procuram cuidar tanto dos turistas como desses povos. Aqui no Brasil, o turismo cultural possui uma forte ligação com o território amazônico pela diversidade da nação indígena tradicional que mantém seus costumes preservados como também serve para a captação de renda para tais tribos, entretanto, se mal planejadas, essas visitas podem interferir negativamente no cotidiano indígena sendo que um dos principais objetivos é justamente não deixar que as influências externas causem grandes impactos e prejuízos nas aldeias. A tribo Suruí localizada em Rondônia criou um projeto de etnoturismo assim como o governo do estado do Acre que vem realizando um conceituado trabalho nessa área e com altos investimentos o Estado virou um modelo para o país.
Contudo, o etnoturismo não está apenas relacionado com o meio indígena, existem outros modos que o envolvem, como passar um final de semana conhecendo o dia-a-dia dos moradores da famosa Favela da Rocinha também se enquadra nesse contexto. Com a alta procura por esse tipo de serviço, até agência e operadora de turismo tiveram de ser providenciadas para atender o público. Por fim, ainda há muito a ser explorado dentro do etnoturismo, tanto no mercado em relação a investimentos quanto em experiências de vida e adquirimento cultural pessoal,