Etnocentrismo
É uma visão do mundo onde o “nosso grupo” é tomado como centro de tudo e de todos os outros, são considerados e compreendidos através dos nossos próprios valores e definições do que é a existência. Em outras palavras é a tendência de um indivíduo que valoriza seu grupo como superior pelas as demais, sejam elas: sua região, nacionalidade, religião, cultura, raça etc. No plano intelectual pode ser visto como a contrariedade de compreender a diferença; no plano afetivo, como sentimos o espanto, pavor, oposição, provocação etc.
Assim, a colocação central sobre o Etnocentrismo pode ser expressa como a procura de sabermos as maneiras, as formas, os caminhos e razões, enfim, pelos quais tantos e tão profundas distorções se perpetuam nas emoções, pensamentos, imagens e representações que fazemos da vida daqueles que são diferentes de nós.
Como uma espécie de plano de fundo da questão Etnocêntrica temos a experiência de um choque cultural. De um lado, conhecemos um grupo “X” o grupo X como igual veste igual, veste igual, gosta de coisas parecidas, conhece problemas do mesmo tipo, acredita nos mesmos Deuses, casa igual, moral igual, mora no mesmo estilo, distribui o poder da mesma forma, empresta à vida para significados em forma comum e procede por muitas maneiras semelhantes. Então o grupo “X” faz, a sua visão a única possível ou, mais discretamente se for o caso, a melhor a natural, a superior, a certa.
Já o grupo “Y” fica nessa lógica, como sendo engraçado, absurdo, anormal e ininteligível. Em outras palavras o etnocentrismo é um conceito de culturas diferentes que ocorre quando um determinado indivíduo ou grupo de pessoas, que tem os mesmos hábitos e caráter social, discrimina o outro, julgando-se melhor, seja pela sua condição social, pelos diferentes hábitos ou manias, ou até mesmo por uma diferente forma de se vestir. Essa definição é avaliada como preconceituosa, que é feita a partir de um ponto de vista particular. Não existem grupos