etnocentrismo
O Relativismo Cultural é quando uma cultura é compreendida a partir da noção de que é um conjunto de verdades produzidas pelos indivíduos que estão inseridos num grupo e que nele aprenderam “porque” e
“como existir”, segundo determinados pontos de vista. O relativismo cultural possibilita que cada cultura seja percebida como: ”versões da vida; teias, imposições, escolhas de uma política dos significados que orientam e constroem nossas alternativas de ser e estar no mundo”.
Referência Bibliográfica:
ROCHA, Everardo. O Que é Etnocentrismo. São Paulo: Brasiliense,
1994, p. 89.
O Etnocentrismo é quando o grupo do “Eu” julga o grupo do “Outro”, a partir de seus modelos e referências existenciais de sua própria cultura. Segundo Rocha (1994, p.7), é quando o grupo do “Eu” considera-se o centro de tudo e o “Outro” (o diferente) é pensado somente com base em seus próprios valores. Uma atitude etnocêntrica pode produzir, no plano intelectual, dificuldades em pensar a diferença, e, no plano afetivo, sentimentos de estranheza, medos, hostilidades e violências com o “Outro”.
A estudiosa Vitule (1999, p. 39) exemplifica uma atitude etnocêntrica que pode ocorrer no cotidiano de uma viagem, caso um determinado viajante, que entre em contato com outras culturas não se desfaça de seus pré-conceitos e pré-julgamentos em relação ao “Outro” (a cultura a ser visitada na prática turística, por exemplo):
O viajante leva em sua bagagem roupas, mapas e guias turísticos. Estes objetos dizem respeito a uma preparação, que é anterior a viagem: de acordo com o clima e com a programação, o viajante escolhe o tipo de roupa que irá usar; seleciona, de antemão, o roteiro e a duração da viagem, como também os locais a serem visitados. A bagagem do viajante está, em certo sentido, carregada de significados, de valores e de representações que dizem respeito ao seu ambiente, à sua própria cultura. Aparentemente, o viajante está pronto para