Etnocentrismo
O Etnocentrismo ou Etnocêntrica é uma discussão sobre dois grupos: o “EU” e o “OUTRO”. O “EU” é o grupo que todos fazem tudo no mesmo sentido, fazem todas as coisas iguais. Já o ‘OUTRO’, é o grupo que os diferentes agem, são as pessoas diferentes, denominadas pela própria sociedade. No grupo do OUTRO, a pessoa acaba se sentindo estranha e acaba sendo egoísta. No primeiro parágrafo Everardo Rocha dá a definição do que é Etnocentrismo, dizendo que “é uma visão geral do mundo, onde somos o centro de tudo. E todos os outros são pensados e sentidos através dos nossos valores e modelos.
No EU, as pessoas são denominadas como as melhores, as inteligentes, as superiores. No grupo OUTRO, as pessoas são engraçadas, são absurdas e atrasadas. O etnocentrismo passa por um julgamento do valor do OUTRO nos termos da cultura do grupo do EU.
As sutilezas, persistências e violências são chamadas de Etnocentrismo. A TV, o radio, o anuncio, a propaganda, está sempre oferecendo exemplos de etnocentrismo. Às vezes, nossas próprias atitudes são etnocêntricas, e não percebemos. A Relativização quebra um pouco do etnocentrismo, pois quando contrariamos alguma coisa, ou afirmamos junto com o “OUTRO”, nós estamos relativizando. Relativizar é não transformar a diferença em hierarquia, em superiores e inferiores ou em bem e mal, mas vê-la na sua dimensão de riqueza por ser diferença.
Em cada cultura ocorre o etnocentrismo, o modo de como elas se refere a si mesmo, a maioria são “somos o centro do mundo”. E aqueles que não fazem parte desse grupo são mais conhecidos como “macacos”. Como exemplo de etnocentrismo da sociedade brasileira, autor cita o desenvolvimento da visão indígena para os brasileiros no texto do pastor e o índio. Este exemplo mostra que “o outro que está errado e não se encacha no meu grupo”, ou seja, o etnocentrismo passa pelo julgamento de culturas do “outro”, nos termos da cultura do “eu”.