etnocentrismo

Cada momento que os antropólogos se tornavam mais autônomos acompreensão do "outro" se tornava mais autônoma e se distanciava doetnocentrismo, se aproximando da relativização. Assim perceberam que a cultura vaisendo moldada por vários fatores, a história deixa de ser única para toda ahumanidade e se torna diferente para cada sociedade diversa, e a importância dadatambém é diferente para cada "eu" ou "outro".O autor conclui o pensamento do livro dizendo que a Antropologia, através deseus métodos e técnicas, busca a relativização como ferramenta para adquirir conhecimento no embate do "eu" e do "outro".

O livro encontra-se dividido em seis capítulos, sendo o primeiro chamado de"Pensando em partir". Este trata da definição de etnocentrismo, faz críticas ao livrosdidáticos e inicia a discussão sobre relativização. O segundo capítulo chama-se"Primeiros movimentos" e fala sobre os primeiros movimentos antropológicos e suasbases evolucionistas. "O passaporte", terceiro capítulo do livro, fala da revoluçãoiniciada com a quebra do evolucionismo e os estudos de Franz Boas. O quartocapítulo, "Voando alto", trata dos feitos de Radcliffe-Brown, Durkheim e Malinowskipara o estudo antropológico. "A volta por cima", quinto capítulo do livro, mostra odesenvolvimento da relativização na antropologia e conclui o pensamento do autor sobre o tema do livro. O sexto e último capítulo do livro traz indicações de leiturascomplementares.Etnocentrismo é definido como "uma visão do mundo onde o nosso própriogrupo é tomado como centro de tudo e todos os outros são pensados e sentidosatravés dos nossos valores, nossos modelos, nossas definições do que é aexistência". A lógica etnocêntrica intrínseca ao ser humano diz que se "eu" tenho umaconcepção tal, qualquer concepção do "outro", que seja diferenciada da minha, éerrada. Usando de palavras do próprio autor, o etnocentrismo é existente tanto noplano sentimental quanto no plano intelectual.No plano intelectual, um exemplo usado pelo