Etnocentrismo
Aluna: Julia Schwarzkopf
Disciplina: Antropologia Brasileira
Professora: Alessandra Tosta
A princípio o etnocentrismo constitui de modo geral, como tomamos toda a sociedade e cultura que se diferencia da nossa, valores, práticas, e crenças. Centrado na nossa etnia.
Por sermos criados, educados e socializados adquirimos valores, normas, posturas e até mesmo forma de sentir, pensar e agir, obtemos dificuldade metodológicas na compreensão de outras realidades culturais.
Um exemplo de diferença cultural, mostra Índios wari, da região de Roraima, onde possuem um ritual funerário que inclui ingestão dos corpos do indivíduo morto. Essa ideia certamente nós causa nojo, já para eles, ver enterrarmos nosso parentes, também poderiam sentir nojo. Isso mostra que tudo que aprendemos desde pequenos tem essa força que no fim das contas são relativas, como aponta Brigitte Berger.
Descobrir essa relatividade entre as culturas é um passo importante e difícil para o estudo antropológico, pois o contato com essa diversidade cultural, fora do que consideramos “belo” e “exótico”, nem sempre é fácil de se aceitar.
Em termos políticos, o etnocentrismo traz dificuldades semelhantes ao evolucionismo social e das explicações baseadas nas ideias de raça e meio, onde as convicções de uma pessoa, grupo, ou uma raça social de uma região ou de um país, cercam seus valores e são consideradas superiores as outras, correndo risco de imposições de forças militares.
Podemos ver com clareza, que não estamos frente apenas a um problema científico, mas também de uma postura discriminativa e preconceituosa, onde muitas vezes tem fins trágicos.
Antropólogos estão convencidos de que, sem a difusão (empréstimos culturais), não seria possível o grande desenvolvimento atual da humanidade. Na época que os norte-americanos se desenvolviam materialmente com sentimentos nacionalistas que faziam crer onde parte desse progresso era resultado de um esforço autóctone