Etnocentrismo O etnocentrismo é uma forma de ver o mundo onde o grupo étnico do qual eu participo, é tido como uma base para a formação de outros, isto é, são inspirados em nossos costumes. Esse fato gera uma espécie de conflito de culturas entre o grupo do “eu” e o grupo do “outro”. Acredita-se que esse choque cultural deve-se às divergências sociais que estão no meio desses conjuntos, criando certo atrito de ideias e até mesmo uma intolerância ao pensamento do outro. O grupo do “eu” se acha o correto. Sua visão é a única aceitável e acreditam que são superiores ao grupo do “outro”, que, nessa linha de raciocínio, é julgado como atrasado, estranho, incorreto e anormal. A diferença entre os grupos é visível e fere a identidade de cada um deles. O etnocentrismo, então, aparece a partir desse choque cultural entre os grupos da sociedade. Esse conceito está presente no nosso próprio dia a dia. A mídia, por exemplo, cria um grande grupo de “outros” que se opõe ao seu modelo de humanidade. Colocam os “outros” como um grupo subalterno, destaca seus defeitos, mostra apenas lado ruim dos mesmos. Por sua vez, apresenta ao público as qualidades do “eu”, um grupo dominante que para eles é um perfeito modelo de vida. Esse ato faz com que se divulgue uma má fama do bando oposto e uma autopromoção do “eu”. Vemos um espelho do etnocentrismo ao nos deparar com grupos sociais diferentes dos que fazemos parte, por exemplo, o rico e o pobre, o homem e a mulher, o hétero e o homossexual, paulistanos e baianos e infinitos conjuntos diferentes. Há conceitos que são opostos ao do etnocentrismo. Como a ideia de relativização. Esta, busca compreender as diversas culturas, aceitando o outro povo como igual, sem a existência de inferioridade entre eles. Vendo suas diferenças apenas como uma cultura diferente, e não como melhor ou pior. A antropologia social busca entender os contrastes entre os povos de forma que os homens têm soluções diferentes para