Etnocentrismo e Relativismo
O Etnocentrismo consiste em um preconceito que cada sociedade desenvolve a partir da comparação de sua própria cultura com as demais. Ele nos permite refletir se a maneira de ser de determinada cultura é certa em suas características ou errada tornando-se uma verdadeira aberração.
O fator principal das comparações são os costumes tradicionais, a personalidade e a alma de um povo. Essa comparação leva a um julgamento profundo que acusa o idioma alheio, os costumes alimentares, as vestimentas, seus deuses e cultos como torpes e ridículos. Automaticamente esse julgamento e preconceito atribui superioridade que a nação dominante dedica sobre a dominada, quem domina considera o outro como sub-humano ou um ser humano de segunda classe. Esse julgamento e preconceito etnocentrista jamais é inocente e comum, mas sim de uma periculosidade ímpar, pois julga sem precedentes a forma como o outro se porta e o outro em si, negando-o impetuosamente e enxergando o próximo como uma ameaça e o atacando por isso, diminuindo-o como cidadão que é. É necessário atentar-se que o que gera o julgamento é a diferença. Ela é o motivo da dominação, o que retira do ser humano o seu domínio individual e autonomia e o transforma em objeto.
Ideologias Etnocentristas O Etnocentrismo possui ideologias que buscam justificar seus ataques de preconceito e legitimar sua opressão, neles encontramos fatos históricos e pontuais que recorrem a motivos para realizar o julgamento etnocentrista. Abaixo seguem alguns exemplos: * Uso de massacres para difundir religiões ou condenar outras, obrigando povos livres a seguirem determinado tipo de fé, não dando aos mesmos voz ou poder de escolha. * O atraso em relação a civilização ocidental, que se auto proclama suprema e superior. Essa ação ocasiona aos demais povos conflitos manifestados em rebeliões, massacres, além de uma destruição cultural progressiva. * O racismo. A raça branca aparece no topo e