Etnocentrismo e relativismo
1. INTRODUÇÃO
“A verdade está no olhar de quem vê”. César Lotufo
O que é Etnocentrismo? E o que é Relativismo? Como essas ideologias interpretam a cultura dos povos? É errado ser etnocêntrico? Qual a relação entre o Etnocentrismo e o Relativismo e a Educação tradicional de determinadas etnias?
Essas e outras questões serão levantadas no decorrer desta pesquisa, que intenciona apresentar a idéia de respeito à diversidade cultural, mostrando que povos diferentes não precisam ser inimigos por isso.
Pretendemos ainda, defender a tese de que foi e é a Educação que nos torna humanos, que nos diferencia dos outros animais.
A propósito, é correto afirmar que existem dois referenciais sobre os seres humanos – o primeiro é o biológico-genético, e o segundo é o cultural. O Relativismo é exatamente a consideração dos diferentes referenciais como relações capazes de terem tido um nascimento, um fim ou uma transformação; é ainda, não tornar essas diferenças uma hierarquia, com superiores e inferiores ou bem e mal.
O Etnocentrismo, por sua vez, implica uma visão única sobre determinadas etnias e seus valores culturais. E tende a considerar as categorias, normas e valores de uma determinada sociedade ou cultura como parâmetro aplicável a todas as demais.
Há muitos anos nos Estados Unidos, Virgínia e Maryland assinaram um tratado de paz com os índios das Seis Nações. Ora, como as promessas e os símbolos da educação sempre foram muito adequados a momentos solenes como aquele, logo depois os seus governantes mandaram cartas aos índios para que enviassem alguns de seus jovens às escolas dos brancos. Os chefes responderam agradecendo e recusando. A carta acabou conhecida porque alguns anos mais tarde Benjamin Franklin adotou o costume de divulgá-la aqui e ali. Eis o trecho que nos interessa:
“...Nós estamos convencidos, portanto,