Etnobotanica

Etnobotânica: Levantamento dos conhecimentos e utilização de plantas medicinais por moradores do Bairro Nobre de Paulo Afonso-BA
Amanda Araújo
Introdução
As ervas medicinais correspondem às mais antigas “armas” empregadas pelo homem no tratamento de enfermidades de todos os tipos, ou seja, a utilização de plantas na prevenção e/ou na cura de doenças é um hábito que sempre existiu na história da humanidade. Muitos são utilizados em forma de chás, outros em forma de compressas, banhos, gargarejo, em fim, todas as indicações são preventivas e agem como terapia de ajuda.
A crença pelo popularismo trata-se de conhecimentos e estratégias de curas criadas pelas pessoas do povo e passadas de geração a geração, pois pode apontar de onde veio e há quanto tempo vem sendo conservado pela comunidade, resgatando o conhecimento popular sobre as plantas medicinais e principalmente desfrutar do acervo de espécies vegetais que, segundo (AMOROZO, 1996) toda sociedade humana acumula um acervo de informações sobre o ambiente que a cerca, que vai lhe possibilitar interagir com ele para prover suas necessidades de sobrevivência. Neste acervo, inscreve-se o conhecimento relativo ao mundo vegetal com o qual estas sociedades estão em contato. Desta forma, não é difícil encontrar alguém que tenha o hábito de armazenar em casa alguma espécie de planta com poder curativo ou recomendado, geralmente por um conhecido, para algum tipo de tratamento.
Considerando o crescente aumento da população, as ervas medicinais vem sendo uma alternativa principalmente para solução ou de maneira mais simples, uma ajuda, para a falta e precariedade de atendimento médico, distribuição gratuita de medicamentos, dificuldade de deslocamento para postos de saúde, que de acordo com Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que 80% da população mundial usam principalmente as medicinas tradicionais para suprir as necessidades de assistência médica primária, utilizando assim produtos de origem natural para