etnia

A sociedade tem incompatibilidades insanáveis. Dentre ela, existe a incapacidade de assegurar um padrão de vida, mesmo sendo modestamente satisfatório para a parte da população. Dentro da sociedade existe incapacidade para criar uma cidadania livre em consequências.
Para aprender a ser cidadão ou cidadã deve-se aprender a agir com respeito, solidariedade, responsabilidade, justiça, não violência, aprender a usar o dialogo nas diferentes situações e comprometer-se com o que acontece na vida da comunidade e do país.
O Brasil tem vergonha do seu componente racial, não branco, especialmente os negros e os índios, ou seja, dificuldade em se ver formado por uma raça multirracial.
A negação do Brasil se esquece de mostrar que a cultura negra e a população negra tiveram e tem um papeis importantes dentro do país, no seu jeito de ser.
A sociedade está presa a um a estética, a estética do branqueamento, isto é, a sociedade ama o branco e isso é passado no nosso cotidiano, por exemplo, nos programas de televisão as apresentadoras são loiras, muitas das vezes de olhos claros, já nos telejornais os apresentadores são de cor branca e raramente vemos um negro, enfim o país acha que ser de primeiro mundo é ser branco.
Enquanto nos países de primeiro mundo, como Paris e Estados Unidos, são países multirraciais, onde o cinema norte americano no qual é um sucesso no mundo, é multirracial. No entanto a estética de nosso cinema e telenovela é unirracial, continuando com a valorização do branco, tomando o branco como modelo de humanidade e como modelo de referencia para o mundo.
Essa negação do Brasil, só mostra o quanto estamos negando aquilo que deveria ser nosso objeto de maior orgulho.
A ideologia do branqueamento foi uma politica de Estado no Brasil, no final do século XIX, onde o governo brasileiro proibia a entrada de imigrantes vindos da Ásia e África e fez campanhas na Europa. Nesse sentido, iludia os trabalhadores italianos, prometendo a riqueza no Brasil, para que