etica
FACULDADE DE ENGENHARIA
CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
DISCIPLINA – ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL
ALUNA – PRISCILA DE SOUZA CAETANO.
A Ética democrática e seus inimigos
O lado privado da violência pública
Jurandir Freire
O texto nos traz como ponto central a violência como uma noção de abuso de poder, de uma invasão desestruturante de uma ordem desejável, posta no horizonte ético da cultura. Uma violência implícita e que é abordada como algo que sustenta a balança da sociedade, uma balança de desigualdade social.
Ao estudar sobre violência, nota-se as analises das relações de poder entre grupos ou classes, onde há a desigualdade e exploração dos mais carentes, concentração de renda e brutalidade cometidas as etnias, e as infrações de menores e de adultos contra a sociedade.
O autor aborda, também, a violência a partir da visão que o individuo de elite tem de seu destino socioindividual, pois cada indivíduo tem o poder de formar sua mentalidade. Onde as elites brasileiras podem monopolizam a maior parte das riquezas materiais do país e as normas desejáveis de comportamento e aspirações. Enquanto, que nas camadas populares, tomar a própria subjetividade como objeto de preocupação e discurso público é uma exceção, nas elites é uma regra.
O autor refaz algumas pontes entre comportamentos privados e fenômenos públicos, considerando duas ideias:
Alheamento em relação ao outro;
Irresponsabilidade em relação a si.
O Alheamento em relação ao outro
“O fato histórico de alheamento de indivíduos ou grupos humanos em ralação a outros não é novo na dinâmica social. A capacidade que temos de tornar o outro um “estranho”, alguém que não é de “chez nous”, foi discutida exaustivamente por numerosos estudiosos”
(FREIRE, 2000, p. 81).
Torna-se alheio ao outro consiste numa atitude de distanciamento, na qual a hostilidade ou o vivido persecutório são substituídos pela desqualificação do sujeito como ser moral,