etica
Desde crianças aprendemos o que é certo ou errado. E esses princípios não nos “surgiram simplesmente”. Alguém nos ensinou a ter essa consciência, formou-nos e nos moldou para podermos viver em harmonia na sociedade: a família, a igreja, a escola, o clube e a justiça etc. se encarregam disso.
Em relação a moral a psicologia enumera quatro etapas de aprendizado da criança, Anomia, Heteronomia, Socionomia e Autonomia.
Anomia - É a etapa do comportamento puramente instintivo, onde a criança se orienta apenas pelo prazer e pela dor, ou seja, apenas obedece estímulos sem ter raciocínio próprio.
Heteronomia - Nesta fase, a criança obedece às ordens para receber recompensa ou para evitar castigo. Num adulto, pode se dizer daquela pessoa que observa as leis, as regras, apenas para não ser punido mas não como um conceito interiorizado e aceito como verdadeiro e necessário (um aluno que não joga lixo no lixo, não destrói o patrimônio escolar, por medo da punição e não por uma atitude própria de que isso não é certo), ou seja, começa perceber que ela pode aplicar o raciocínio próprio.
Socionomia - Nesta etapa, os critérios morais da criança vão se afirmando por meio de suas relações com outras crianças. Ela vai interiorizando as noções de responsabilidade, obrigação, respeito, justiça. Começa a não fazer aos outros o que não gostaria que fizessem a ela. Age sempre buscando a aprovação ou evitando a censura dos outros. Esse é o momento que ela começa descobrir que, expondo suas qualidades poderá conquistar a simpatia e confiança dos colegas.
Autonomia - Nesta fase, a criança/adolescente já interiorizou as normais morais e passa a comportar-se de acordo com elas. Ela passa a entender a noção de propriedade dos objetos, ou seja, compreende que o que não foi dado a ela e ela se apropriar assim mesmo é errado, chamam a isso de roubo. Na fase jovem/adulta é o comportamento, por exemplo, de um aluno que orienta a sua