Etica
Senado Federal entra para o Mundo Corporativo Uma das características de uma empresa familiar é ocomando do negócio passar de pai para filho. É muito comum nesse tipo de empresa a presidência ser ocupada pelo fundador e as diretorias executivas por seus filhos.
Um bom exemplo é o Grupo Gerdau, fundado em 1901 por intermédio de uma pequena fábrica na capital gaúcha e hoje conta com mais de 230 unidades industriais e comerciais, joint ventures e empresas coligadas. Sua presença se estende por 8 países da América Latina, além dos Estados Unidos, Canadá, Espanha e Índia.
Atualmente ocupa a 6ª posição no ranking dos maiores grupos nacionais, com faturamento total em 2006 superando os US$ 13 bilhões, cravando um crescimento de 6% sobre 2005. Além disso, é a 14ª maior empresa de capital aberto por valor de mercado (US$10.410 bilhões), possuindo ações também nas Bolsas de Valores de Nova Iorque, Toronto e Madri.
O Grupo Gerdau também é o 14º maior produtor de aço do mundo, com capacidade instalada de 20,2 milhões de toneladas/ano e líder nos segmentos de aços longos nas Américas, fornecendo produtos para setores como construção civil, indústria e agropecuária.
Até o ano passado, o CEO da Gerdau era o atual patriarca da família, Jorge Gerdau Johannpeter. Após anos atuando dentro do grupo, acumulando experiências e sendo cuidadosamente preparado, seu filho André Bier Johannpeter, assumiu o comando da Gerdau no início deste ano e Jorge Gerdau passou a ocupar a cadeira de presidente do Conselho de Administração.
Casos assim, são comuns no mundo dos negócios. Mas, não poderíamos imaginar que situação semelhante ocorresse dentro do Senado Federal (S/A).
Em julho passado, o país perdeu um dos políticos mais polêmicos de nossa história, Antonio Carlos Magalhães, o ACM. Filho de médico, seguiu a carreira do pai se formando com 24 anos, mas dois anos depois, entrou para a vida pública e nunca mais saiu. Durante décadas como político