Guerra fria e panamericanismo

GUERRA FRIA A economia da Europa sofreu bastante com a guerra, e a pobreza na Europa Ocidental poderia estimular o crescimento político dos comunistas e com o objetivo de conter a expansão socialista na Europa e fazer aliados, os EUA criaram o Plano Marshall em 1947, que consistia numa ajuda econômica, o que possibilitou a estabilidade política, econômica e social européia. Com o final da Segunda Guerra Mundial, o mundo ficou dividido em dois blocos antagônicos:
Bloco Capitalista: liderado pelos EUA, já que a Europa ficou arrasada;
Bloco Socialista: liderado pela URSS.
Foi na prática uma consequência da bipolarização mundial, não envolveu conflito bélico direto, uma disputa de ameaças entre as duas maiores potências econômicas e militares, EUA e URSS. Eles também travaram uma disputa no que se refere aos avanços espaciais. Os EUA lideraram uma forte política anticomunista no mundo. Essa ideologia também chegava aos países aliados dos EUA, como uma forma de identificar socialismo como ameaça hostil. O capitalismo vitorioso, aos poucos, foi implantado nos países antes considerados socialistas. Os países de tradição agrária vão se desenvolver de forma acelerada financiados pelos EUA. O crescimento dos EUA no Terceiro Mundo se dá com ênfase na América Latina.

PANAMERICANISMO É idéia de união entre os países americanos. Ele se desenvolve dentro de duas correntes:
Bolivarismo: unidade entre os países de tradição hispânica.
Monroísmo: Doutrina Monroe, no processo de colonização dos EUA, a idéia de “América para os americanos.” O Panamericanismo Monroísta é a noção do desenvolvimento da América Latina, através da união dos países latinos capitaniada e dominada economicamente pelos EUA. Assim, é solidificada e expandida a idéia de que a sociedade capitalista é a melhor pois esta, visa o progresso. No contexto da Guerra Fria, os EUA tem que se consolidar, e o Panamericanismo responde aos interesses dos EUA com o objetivo de impedir o avanço do comunismo. As