Etica

Da ética a ética
A economia, como todas as ciências, evolui a partir das tensões entre o conhecimento teórico e na constante tentativa de explicar a realidade no mundo em que vivemos. Contudo na ciência econômica ocorrem outras tensões por causa da realidade e os desejos sociais ilimitados dos homens em cada sociedade.
No século XVII, enquanto o pensamento econômico continuava amarrado ao passado, ou seja, preso à ética medieval e a visão do processo social devido aos valores éticos na religião cristã. Assim esse pensamento não avançava porque os juros e os preços de mercado eram vistos como pecado pela sociedade. Já no século XVIII quando o pensamento humano torna-se livre, Hobbes (1588-1679), explica sua tese baseada no egoísmo. Com isso houve avanços no comportamento humano, em que seu conhecimento era fruto das suas experiências durante sua vida. Mas recentemente, ao criar o pensamento econômico diferenciado ao da teologia, os homens voltam ao antropocentrismo, com sentimento de poder próprio como se fosse um Deus. Portanto o homem se concretizou com ser e reduziu a sua própria finalidade, ou seja, à de transformar a natureza em produtos da economia, e abandonou a dependência de um Deus e caiu na sua materialização, esquecendo os valores éticos e também eliminou sua moral. Hoje, a falta desses valores éticos e morais impedem que a ciência econômica avance em benefícios para uma sociedade como todo. Porque fica difícil resolver os problemas ecológicos, despreza a preocupação com a justiça, estabelece uma relação de riqueza a produção de bens materiais, e também no problema da relação entre os homens, ou seja, onde a cooperação dos homens foi trocada pela competição, fortalecendo as desigualdades, ao invés de igualdade entre os homens.
Nos últimos dois séculos a maioria das crises deu-se porque o processo econômico na pratica não funcionava, havendo tensões entre a teoria e a realidade, causadas às vezes por crises de desemprego, inflação no capitalismo, ou