Etica e Serviço Social
Surge na década de 1960 surge um fervilhar de questionamentos quanto a profissão e seus caminhos devido à burocratização do Serviço Social e o seu caráter de cotrole social junto as classes dominantes. Dentre estas propostas há três linhas ideológicas: uma que se propunha manter a o conservadorismo e o tradicionalismo, outra que queria uma modernização conservadora e por último a intenção de ruptura com o conservadorismo, tendo como marco da época o Movimento de reconceituação.
Nesta época o Serviço Social tendia para mudanças técnicas, ou seja, a chamada modernização conservadora que colocou em questão do método de debate, fundamentando-se ora por uma aproximação com o marxismo, porém sob a ótica de leituras incompletas e de outras fontes; ora recusando o teoricismo pela prática e, por fim, resgatando posteriormente o marxismo pelo estudo direto da obra de Marx.
Concomitante com estes embates em março de 64, foi criado o Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH), com a função de "promover inquéritos, investigação e estudos acerca da eficácia das normas asseguradoras dos direitos da pessoa humana, inscritos na Constituição Federal, na Declaração Americana dos Direitos e Deveres Fundamentais do Homem (1948) e na Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948)".
Juntamente com todo este fervilhar em 1965 - No I Seminário Regional Latino-Americano de Serviço Social, realizado em Porto Alegre/RS, desencadeou o Movimento de Reconceituação na América Latina e no Brasil.
Em meio à repressão política implantada pela ditadura, houve uma reformulação do Código de 1947, ( ll Código de Ética Profissional do Assistente Social de 1965), mesmo sendo reformulado, continuou por carregar muitas influências religiosas, onde foram definidas as algumas linhas de pensamento do serviço social, como: respeitar a dignidade da pessoa humana, as posições filosóficas, políticas e religiosas sempre pautadas nas questões morais e conservadoras da