etica e choque cultural na empresa
2. Se vocês fossem diretores da empresa, teriam coragem de tornar público que recusaram a promoção ao gerente em razão de sua “falta de maturidade e de confiabilidade”? Vocês sustentariam que era justo recusar a promoção porque ele era inteligente e bem preparado, tinha excelente qualificação técnica, grande experiência e um profundo senso de responsabilidade, mas tinha o pecado de ser alegre e expansivo, de gostar de contar casos engraçados e de rir? Vocês teriam coragem de enfrentar um debate no Sindicato dos Metalúrgicos? De ir ao programa “Roda Viva” da TV Cultura? De enfrentar uma CPI, ou mesmo um processo?
3. Pelo enunciado do caso, percebe-se que a empresa não tinha intenção de promover o gerente. A companhia, porém, não o informou desse fato. Pergunta-se: foi ética a conduta da companhia? Para responder esta pergunta, respondam três outras questões: a) Independentemente da iniciativa do profissional, a organização tinha o dever de lhe comunicar que ele não seria promovido? b) Os diretores tinham obrigação de lhe dizer o que pensavam dele? c) Ao silenciar e deixá-lo estacionado no mesmo cargo por um longo tempo, a empresa causou-lhe algum dano, por exemplo, causou-lhe humilhação ou prejudicou sua carreira profissional ou seus rendimentos?
4. O que é confiabilidade? Como uma pessoa se torna confiável aos olhos de outra? De acordo com os dados disponíveis, a empresa tinha razões concretas para não confiar no profissional? Quais razões? Se não tinha, qual o verdadeiro problema?
5. Qual a relação entre esse caso e a questão da diversidade no ambiente de trabalho?