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A IMPORTANTE HISTORIA DE DEBRET PARA O BRASIL

O pintor francês Jean Baptiste Debret (1768–1848) chegou ao Brasil em 1816, oito anos depois de Dom João VI, como integrante da missão francesa. Ao longo de uma década e meia, tempo em que viveu no país, ele produziu o que é considerado o melhor retrato do período joanino. Ao chegar no Brasil, Debret ainda seguia a sua formação neoclássico, porém, aqui ele foi mudando a sua arte ao desenhar cenas do cotidiano da capital imperial. Em cada cena desenhada, Debret retratava a vida e o cotidiano tanto da corte brasileira, bem como o dia a dia dos escravos nos trabalhos e nos castigos. Debret foi convocado pelo príncipe regente de Portugal D. Pedro VI em 1816 a retratar todos os momentos ilustres da monarquia. Em sua interessante obra “ Viagem Pitoresca e História ao Brasil” demonstra importantes traços de sua identidade e personalidade, distanciando-se da ideia de apresentar imagens reais de escravidão negra no Brasil e também sobre os exóticos momentos da monarquia lusa, instalada no Rio de Janeiro a partir de 1808. Debret sem duvida foi um pintor oficial da nobreza. Ele também atuou com muita competência na fundação da academia imperial de Relos- Artes do Rio de Janeiro, contribuindo dessa forma outro desejo do Príncipe D. João VI. A formação cultural de Debret se desenvolveu em meio a conturbados momentos políticos da França revolucionária. O artista passou a fazer parte do grupo de pintores responsáveis pelas imagens de atos históricos de Napoleão Bonaparte. O cenário que aconteceu a vinda do pintor francês a terras brasileiras estava um tanto
Quanto conturbado. Não podemos esquecer que Napoleão