Etica da lucro
Para a ética dar lucro é necessário observar a Ética do Lucro.O lucro deve submeter-se ao teste das quatro destinações éticas, atendendo concreta e simultaneamente aos fatores: Empresa, Capital, Trabalho, Comunidade.Empresa, no sentido de que uma parte do lucro deve estar destinada ao investimento na segurança e desenvolvimento empresarial; outra ao capital, remunerando aos investidores, que correm o risco dos negócios; outra ao trabalho, recompensando aqueles que efetivamente contribuem com seus esforços para que o lucro aconteça e, fechando o ciclo, a comunidade,correspondendo à responsabilidade social da empresa na melhoria das condições socioambientais. Não entendido dentro dessas quatro dimensões, o lucro tende a ser exploratório e antiético, pois não atende ao princípio do bem comum.Sintetizando: - ninguém, em sã consciência, quer realizar negócios com pessoas e organizações não éticas. Hoje, cada vez mais, o cliente exige qualidade do produto e excelência nos serviços. É na confiança mútua que se constrói a relação duradoura. Nenhum empreendimento resiste à decepção continuada. O conceito público é que fortalece os negócios e abre as linhas de crédito ao futuro.O lucro é muitas vezes associado à certa imoralidade. A ganância, a usura ou a avareza são substantivos que vulgarmente substituem a noção de lucro ou são tomados por sinônimos a ele. Essa é uma crítica transversal a religiões como a cristã ou a islâmica, embora seja de questionar quantas vezes foi tomada a sério e não como argumento para captar fiéis ou para dirigir os fiéis contra outros povos (de fator, o lucro gera riqueza e a riqueza, poder – poderão religiões de poder rejeitar o apoio que as elites econômicas lhe dão?).
Contrariando estas perspectivas, no dealbar da moderna economia Adam Smith defendeu um misto de interesse próprio e de simpatia (que não podem ser separados) como forma de superar este lastro histórico. Contudo, a economia atual junta duas realidades que