etica - critica e moral
Para Nietzsche não existem princípios universais que possam orientar o sentido das ações. Cada individuo só pode se fazer forte mediante sua vontade que altera qualquer pretensão. O individuo deve se orientar e agir mediante o seu ideal e não por valores políticos, religiosos e morais, ou seja, deve se basear somente nas suas próprias convicções. Para Nietzsche, o individuo refletir sobre se ações são morais é algo literalmente imaginário. Pelo fato de os homens não serem iguais ele recusa a moral igualitária, negando todos os princípios e ideais ou qualquer outro modo de se estabelecer condutas na sociedade.
Na sociedade existe dois tipos predominantes de instintos:
O de rebanho: Pelo qual o homem se comporta através da concepção de que para ser bom é preciso obedecer. Aqui subentende se bom, o doce, o benevolente, o sociável, o piedoso, onde o mau seria a exceção, aquilo que provocaria medo.
O de Espírito Livre: Nesse contexto o individuo entende como bom o nobre e o como mau o desprezível, medroso, covarde, mentiroso.
Independe desses instintos predominantes, Nietzsche afirma que é somente a vontade individual que movimentará o ser humano em direção à saúde, à vida, ao desejo, pois é a vontade o principio da vida. Os valores precisam ser criados e reavaliados a partir das próprias convicções e não demandados através da “moral do escravo” ou da “moral do senhor”.
Foucault, seguidor do pensamento de Nietzsche, ocupa-se em analisar as relações de poder, principalmente as relações estabelecidas entre sujeito, verdade e poder.
Foucault distingue código moral e moral de sujeito moral:
Código Moral: Conjunto de normas e de elementos que se compensam e se anulam.
Moral de sujeito