Etica ambiental
através das principais perspectivas teóricas, a saber, antropocentrismo,
ecocentrismo e ecologismo personalista. Busca descobrir em cada cosmovisão
qual o valor atribuído à natureza e como o ser humano se percebe na relação
com a natureza. A busca pela fundamentação do valor instrumental
Atribuído pelo antropocentrismo à natureza e do valor intrínseco
atribuído a ela pelo ecocentrismo.
Também é alvo da investigação da presente pesquisa, onde se conclui
que o antropocentrismo considera o ser humano como superior aos outros
seres porque ele tem capacidade de pensar, articular símbolos com seus
significados e consequentemente gerar cultura. Da mesma forma, é um
objetivo a apreciação das questões que diferenciam antropocentrismo em
sentido estrito e ecologismo personalista (outra espécie de antropocentrismo),
onde este enxerga o ser humano enquanto pessoa e aquele vê o homem
enquanto indivíduo.
Os conceitos de pessoa e indivíduo são brevemente confrontados e
assim compreende-se que a diferença entre as duas correntes teóricas decorre
da constatação de que enquanto para o antropocentrismo o ser humano está
separado da natureza, para o personalismo o ser humano é integrante da
natureza, tem lugar e função própria dentro dela.
A Lei Federal que instituiu a “Política Nacional
do Meio Ambiente”, estabelece como princípio que
“o Meio Ambiente é patrimônio público a ser
necessariamente assegurado e protegido, tendo em
vista o uso coletivo”. (Art. 2º, II). O texto legal
fundamentou-se em conclusões éticas e
decorrências do Direito Natural.
Em tese, o mundo é governado por Estados Soberanos, entretanto, na
realidade milhões de pessoas vivem em um vazio político no qual a autoridade
do Estado é mínima, ou mesmo inexistente: guetos urbanos sem
administração, comunidades rurais esquecidas e, o mais