Estética
M. Weitz
“O Papel da Teoria na Estética”
O fracasso das teorias anteriores tem convergido na tentativa de enunciar características comuns nas obras de arte.
“Cada uma delas reclama ser a verdadeira (...) e reivindica que as restantes teorias são falsas por terem deixado de fora alguma propriedade necessária ou suficiente.”
“Afirmam que, a não ser que saibamos o que é arte (...) não podemos reagir adequadamente à arte nem dizer porque razão uma obra é boa ou melhor do que a outra.”
“Será a teoria estética possível, no sentido de uma definição verdadeira (...) da arte?”
M. Weitz rejeita o problema de uma definição que conjuge um grupo de propriedades necessárias e suficientes para afirmar: “isto é arte”.
“A teoria estética - toda ela - está errada em princípio ao pensar que uma teoria correcta é possível uma vez que adultera radicalmente a lógica do conceito arte. (...) nunca aparecerá um tal conjunto de propriedades nem, consequentemente, a sua fórmula.”
“(...) uma teoria acerca dela é logicamente impossível (...) a teoria estética tenta definir o que não pode ser definido no sentido requerido.“
Na teoria formalista
“A essência da pintura, defendem eles, é a relação entre os elementos plásticos. A sua propriedade definidora é a forma significante, isto é, certas combinações entre as linhas, as cores, as formas e os volumes — tudo aquilo que se encontra na tela excepto os elementos representacionais — que evocam uma reacção peculiar a tais combinações.”
“Tudo aquilo que é arte é uma instância de forma significante; e tudo aquilo que não é arte não possui tal forma.”
“(...)responde o emocionalista dizendo que a verdadeira propriedade essencial da arte foi deixada de lado. Tolstoy, Ducasse, ou qualquer outro dos defensores desta teoria, acham que a propriedade definidora requerida não é a forma significante, mas antes a expressão das emoções num qualquer meio público sensual. Sem a projecção das emoções num qualquer pedaço de