Estética
Regeneração e Cicatrização
Prof. Fernando Schmitt
Aula desgravada por: Rita Mendes e Chiara Rodriguez 16 de Outubro de 2006
A cicatrização e regeneração não são processos degenerativos, nem neoplásicos, logo têm de ser enquadrados no processo inflamatório. Quando se inicia um processo inflamatório, que é sempre um mecanismo de defesa contra um agente agressor, simultaneamente, também se dá início aos mecanismos desencadeadores de cicatrização e regeneração. Nos casos da pneumonia (inflamação), corte na pele (trauma seguido de inflamação) ou um enfarte do miocárdio (necrose isquémica seguida de inflamação), o processo envolvido é comum: inflamação, embora o agente agressor não seja o mesmo. Mas a inflamação vai evoluir de forma distinta, no que diz respeito à regeneração e à cicatrização. Se um corte na pele, vai levar a cicatriz, ou não, depende da extensão da lesão. Um corte superficial na pele, em geral não leva à cicatrização, o mesmo não acontece num corte mais profundo. Já o enfarte do miocárdio leva sempre à cicatrização. Assim, outro ponto importante da cicatrização (para além da extensão) é o órgão, o tipo de células que o constitui. A reparação processa-se de duas formas: - Regeneração - Cicatrização O que vai depender para que uma reparação se processe por regeneração ou cicatrização, é: -extensão da lesão -órgão lesado
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Morte Celular
REPARAÇÃO
Regeneração
Cicatrização
Processo pelo qual as células que morreram, devido à agressão, são substituídas pelas células do parênquima do mesmo órgão
Processo em que as células lesadas não são substituídas por células parenquimatosas, mas por tecido fibroso: cicatriz.
Estes mecanismos não se excluem mutuamente, ou seja, após lesão, no mesmo tecido pode haver regeneração e cicatrização.
Estas lesões foram reparadas de maneira diferente: Imagem dum pulmão com pneumonia(Robbins Basic Pathology 7th edition, pag 481, Figura 13-24): Embora exista algum enfisema, os