Estética

12- Domínios da sensibilidade:
Existe algo que seja belo para todas as pessoas? Kant afirmava que o belo era o que agradava universalmente, sem depender de conceitos. O objetivo da pergunta é levar o aluno a pensar sobre o conceito de belo: se ele é universal ou particular, isto é, vinculado à percepção de cada sujeito. Quais características você leva em consideração para dizer que não gostou de algo? Algumas correntes afirmam que as causas do gosto estão no próprio objeto e outras na subjetividade do observador. Elementos da percepção - no ato de perceber, um sujeito identifica a realidade na qual está inserido – segundo o modo como essa lhe aparece – e apresenta uma reação subjetiva a ela – ou seja, uma reação individual. Inaugurou-se uma área da Filosofia, denominada Estética, para discutir os modos de perceber a realidade. Essa, diferentemente da Epistemologia, não investiga as formas do conhecimento e sim, aspectos como a sensibilidade, o gosto e a arte.
Gostar ou não gostar? O que é agradável ou desagradável para alguém depende do modo de perceber do sujeito. O que deve ser levado em consideração é que, enquanto as qualidades das coisas são objetivas, as formas de percebê-las são subjetivas, ou seja, dependem de quem as percebe. Desse modo, a faculdade de perceber a cor preta que está presente na imagem é universal, mas a experiência gerada pela contemplação da obra que a imagem representa é particular. Disso decorre a dificuldade que as pessoas encontram para explicar por que gostaram ou não de uma obra de arte, ou por que a acharam bonita ou feia.
É possível definir o belo? O conceito de belo teve várias definições ao longo da história da Filosofia.
Belo na antiguidade- Platão defendia que o Belo era uma ideia perfeita que daria forma a todas as coisas belas. Portanto, na visão platônica, a experiência do belo era uma manifestação da alma e não da sensibilidade. Justamente por esse caráter ideal, o filósofo associava o belo às ideias de bom e