Estética
Nos dias atuais, o ideal de beleza está conceituado em ter o corpo perfeito. Este padrão, composto por curvas simétricas, causado pela grande exposição de belas mulheres em todo o mundo, vem impondo ao publico feminino a necessidade de ter este corpo. A presença de tecido adiposo é pouco aceita e as irregularidades deste, por exemplo, a “celulite”, é um pavor entre as mulheres (DALSASSO, 2007).
Segundo Borges (2006); Azulay et al. (2007) existem vários termos pelo qual a celulite pode ser designada, contudo os mais utilizados são lipodistrofia ginóide (LDG) ou fibro edema gelóide (FEG).
De acordo com Fernandes (2003), o FEG surge devido a um mal funcionamento dos adipócitos, diferentes e alterados que estimulam a retenção de líquidos, levando assim ao aumento de volume das células, gerando compressão dos vasos e comprometendo a circulação sanguínea. Além disso, causa o rompimento das fibras de colágeno e elastina, responsáveis pela sustentação da pele, provocando a aparência inestética. O FEG pode ser definido como uma patologia causada por fatores que resulta na degeneração do tecido adiposo, passando pelas fases de alteração do liquido entre as células, gerando uma deficiência microcirculatória e aumento do volume dos adipócitos, com evolução para fibrose cicatricial (KEDE, 2004). Segundo Guirro; Guirro (2002), esta disfunção, além de ser desagradável aos olhos do ponto de vista estético, acarreta problemas álgicos nas zonas acometidas e diminuição das atividades funcionais. É uma afecção que provoca sérias complicações, podendo levar até à quase total imobilidade dos membros inferiores, além de dores e problemas emocionais.
Esta patologia vem acometendo cerca de 95% das mulheres, sendo visivelmente notada por elevações e nodulações em regiões de glúteos e coxas, caracterizando o aspecto conhecido como “casca de laranja” (BORGES, 2006; AZULAY et al., 2007).
Para Jacquemay (2000), além das regiões acima citadas, o FEG também atinge