Estética e História da Arte - Estética na Grécia Antiga

Estética e História da Arte - Estética na Grécia Antiga

A sociedade grega em si, possuía um diferencial básico em relação aos outros períodos históricos que era a forma mais livre de conceitos artísticos e culturais, ou seja, as diversas formas de expressar seus ideais, que costumeiramente, eram o gosto e apreciação das ações humanas além do simbólico e expressivo modo de representar os acontecimentos históricos, temas religiosos e mitológicos. Havia a apreciação dos deuses, e aos humanos, símbolos da época, guerreiros, líderes e principalmente os que praticavam atividades. Para deixar evidente tal apreciação, os artistas da Grécia criavam esculturas com alto índice de fidelidade e riqueza de detalhes no processo de representação dos humanos ou deuses que em determinado local deveriam estar, mesmo que por forma de arte, presentes. Associando ao conceito de estética do filósofo Hume, entende-se que as estátuas representativas da sociedade grega, possuíam valor estético pelo motivo específico de terem uma relação muito forte de busca pelo conhecimento empírico sobre tal, o motivo pelo qual elas estavam ali, seria uma curiosidade que tornaria a obra bela, relacionando-a com os conceitos gregos de adoração. Na Grécia, ainda levando em consideração as esculturas, havia uma relação de divindade muito grande entre o povo e os seus deuses. Assim, se encaixa no complexo modo de crença da época a ideia de estética platônica, que era considerável quando se entende por um lado os ideais gregos, as relações de adoração e amor pelos deuses somente, em contrapartida, foge do quadro de definição de estética de Platão quando se deve mais importância ao modo de fidelidade dos corpos e assim elevando a beleza ao que se vê, apenas com os olhos. A diversidade estética na arte grega relacionou-se também com o ideal de beleza de Aristóteles, na arquitetura, nas pinturas e na confecção de utensílios como vasos, os gregos utilizavam a organização