Trabalho Visagismo
BIANCA LILIAN CRISPIM
FRANCYNI LOURENÇO BONETTI
JUPIRA DIAS
MAYLA FARIAS GONÇALVES
SAMANTHA CRISTINA DE FREITAS
HISTÓRIA DA BELEZA:
PRÉ SÉCULO XX
Palhoça
2015
BIANCA LILIAN CRISPIM
FRANCINE LOURENÇO BONETTI
JUPIRA DIAS
MAYLA FARIAS GONÇALVES
SAMANTHA CRISTINA DE FREITAS
HISTÓRIA DA BELEZA:
PRÉ SÉCULO XX
Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso de
Cosmetologia e Estética, da Universidade do
Sul de Santa Catarina, como requisito para
Aprovação da disciplina Visagismo.
Professor: Prof. Alan Giovani da Silveira
Palhoça
2015
RESUMO
De forma geral, o "belo" é entendido contemporaneamente como algo que agrada, satisfaz os sentidos e gera diferentes percepções de prazer. No entanto, esse "consenso" pode se desfazer diante do julgamento emitido a respeito de um objeto específico, percebido de forma diversa por cada pessoa. Daí a suposta validade da expressão: "gosto não se discute".
Esse caráter subjetivo foi alvo de tentativas (bem sucedidas ou não) de padronização, pelo menos desde a antiguidade clássica. O livro A História da Feiúra, do autor italiano Umberto
Eco,
retrata
um
pouco
dessa
visão
dói
belo.
Dizer que belo e feio são relativos aos tempos e às culturas (ou até mesmo aos planetas) não significa, porém, que não se tentou, desde sempre, vê-los como padrões definidos em relação a um modelo estável. Pode-se sugerir também, como Nietzsche no
Crepúsculo dos ídolos, que “no belo, o ser humano se coloca como medida da perfeição (...)
“adora nele a si mesmo”“. (...) No fundo, o homem se espelha nas coisas, considera belo tudo o que lhe devolve a sua imagem. (...) o Feio é entendido como sinal e sintoma da degenerência (...). Cada indício de esgotamento, de peso, de senilidade, de cansaço, toda espécie de falta de liberdade, como a convulsão, como a paralisia, sobretudo o cheiro, a cor, a forma da dissolução, da decomposição (...) tudo provoca a mesma reação: o juízo de valor
"feio" (...) O que odeia aí o ser humano?