Estética e arte na idade média
499 palavras
2 páginas
Estética e Arte na Idade Média A Idade Média compreende o período entre os séculos V e XV, aproximadamente desde a queda de Roma até o Renascimento. Com a invasão dos povos bárbaros em Roma, as pessoas foram para o campo atrás de segurança próximo aos castelos, com grandes muralhas e segurança para se protegerem dos bárbaros. Foi nesse período que o Cristianismo difundiu uma nova concepção de beleza, fundamentado nos princípios da religião, estava na identificação em Deus os conceitos de beleza, bem e verdade. Assim, a beleza como fruto divino dava início ao teocentrismo. A pintura medieval passa a ser predominantemente bidimensional e os tamanhos das personagens retratadas eram de acordo com sua importância. Diante desse contexto cultural, o que importava era o aspecto simbólico. Os artistas medievais se preocupavam em repassar o conteúdo da mensagem religiosa, ao invés de retratar com precisão. A noção de perspectiva perdeu-se junto com o fim do Império Romano. Partindo desse princípio, as obras feitas pelo homem são consideradas imitações da realidade criada por Deus, eliminando possibilidade de processo criativo. Desta forma, a arte não era uma forma de modificar a realidade ou propor uma diferente visão da mesma, mas um espelho da natureza refletindo a criação divina. Nesta época, os homens instruídos estavam quase sempre ligados a Igreja, e viviam em um meio que dava prioridade à fé e tinham mente mais voltada para salvação das almas do que o questionamento do universo físico. Este período é também caracterizado pela disseminação do conhecimento anterior, observando-se a apropriação do conhecimento por parte dos teólogos. Santo Agostinho, baseado em Platão, considerava que as ideias eram chamadas de verdades eternas do bem e da beleza advindas do Deus supremo e para São Tomás de Aquino, a partir de Aristóteles, isto era possível através da observação da realidade. Porém ambos consideravam o belo, o bem e o bom como conduta divina, a diferença